Governança em empresas familiares
Nossa linha de atuação parte de nossas crenças e da interpretação da realidade pela perspectiva de conhecimento acadêmico, literatura, práticas recomendadas por institutos e associações especializados (IBGC, Fundação Dom Cabral, PUCPR, FGV-SP, ISAE) formadores de opinião e sobretudo, pela experiência prática como consultores e executivos.
Consideramos o ser humano, o indivíduo, o elemento central, caracterizando uma abordagem humanista.
Partimos da adaptação dos círculos do modelo de Gersick, que estabelece três campos distintos:
A família – As pessoas e as relações afetivas que desenvolvem. Possuem crenças, princípios e valores que determinam sua visão de mundo pouco associada à racionalidade cartesiana.
A propriedade – O conjunto patrimonial do qual as pessoas são sócias. Portanto, também das relações que esses sócios têm ente eles.
A gestão – Trata-se da direção e operação dos negócios. Da execução das estratégicas e diretrizes que os sócios determinaram para seus investimentos, propósitos e outros interesses.
O foco da governança está na relação entre esses campos. O que difere do próprio campo.
A governança precisa prever um ambiente propício para a tomada de decisão estratégica, mantendo a autonomia da gestão nos assuntos táticos e operacionais, o que possibilita agilidade, criatividade e aplicação de tecnologias.
São consideradas as possibilidades conforme a realidade da organização, criando os instrumentos de governança, como a assembleia de sócios, um conselho consultivo ou de administração, a relação entre os sócios gestores com os sócios que não atuam na organização, levando em conta que fazem parte de uma mesma família, da formação de holding ou grupo de empresas, e dos processos decisórios, entre outros.